Mudanças recentes (1988-2018) em áreas livres de gelo nas ilhas Nelson e Rei George, Antártica Marítima
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v22i3.1911Palavras-chave:
retração glacial, lagos alimentados por geleiras, processo paraglacialResumo
O objetivo deste trabalho é comparar as variações dos lagos e geleiras apresentadas por diferentes setores de áreas livres de gelo nas ilhas Rei George (IRG) e Nelson (IN) no período 1988-2018. Os lagos foram agrupados por técnicas de agrupamento e estatística multivariada. A evolução de área dos lagos e geleiras foram estimadas por segmentação e Índice de Diferença Normalizada da Água (NDWI) em imagens Landsat e Sentinel e outros dados de sensores remotos orbitais. Os lagos que apresentaram maiores variações de área foram os alimentados por aporte de água de degelo glacial destacando-se as áreas livres de gelo associadas à retração das geleiras Wanda, Viéville, Znosco e Anna Sul (636%, 214%, 173% e 110%, respectivamente). As menores variações (83%, 71%, 68%, 43% e 20%) ocorrem em lagos nas áreas livres de gelo associadas à retração das geleiras Baranowski, Polar Club, da calota de gelo da ilha Nelson, da geleira Fourcade e das áreas livres de gelo na península Fildes, respectivamente. Originaram-se 37 novos lagos no período 1988-2018. O aquecimento atmosférico, a retenção da água de degelo glacial e a coalescência de lagos pequenos influenciam nas mudanças ocorridas nos lagos marginais ao gelo em escala decadal.
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