Mapeamento geomorfológico do sistema eólico do baixo São Francisco, litoral sul de Alagoas (NE Brasil)

Autores

  • Thiago Cavalcante Lins Silva Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (PPGE), Departamento de Geografia (DGE), inserido no Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). http://orcid.org/0000-0001-8401-5274
  • Bruno Ferreira Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Campus A. C. Simões, Maceió-AL, Brasil http://orcid.org/0000-0003-1237-1805
  • Nivaneide Alves de Melo Falcão Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Campus A. C. Simões, Maceió-AL, Brasil http://orcid.org/0000-0002-6021-7661
  • Marco Túlio Mendonça Diniz Departamento de Geografia (DGEO), Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Caicó-RN, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-7676-4475

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v24i3.2182

Palavras-chave:

Geomorfologia Costeira, Formas Eólicas, Mapeamento.

Resumo

As paisagens costeiras são bastante dinâmicas, sendo ponto de convergência de diversos vetores energéticos, o que torna estas áreas complexas de se compreender, devido as sazonalidades de variações quase que imprevisíveis. Nesse contexto, emerge a preocupação pela compreensão da configuração morfológica das dunas costeiras, discutindo sua estruturação e dinâmica. Sabendo disso, o presente estudo buscou mapear e compreender o sistema eólico do baixo São Francisco em Piaçabuçu, Alagoas, Brasil. Para tal foi utilizada metodologia sistemática de compreensão dos modelados eólicos, setorizando os conjuntos de associações morfológicos, utilizando imagens de satélite e softwares de código livre, para identificação das morfologias. Foram identificados 3 conjuntos de associações distintos, 11 subunidades em seus interiores, relacionados a processos superficiais indiferenciados, resultantes da relação entre cobertura vegetal, ventos e aporte sedimentar. Foi possível identificar também uma mudança morfológica de norte a sul do sistema eólico, relacionado a efetividade do vento frente a disponibilidade de sedimentos, evidenciando o que poderia ser um decaimento energético de sul para norte. Os dados obtidos e os produtos gerados possibilitaram interpretações novas, sobre uma área já amplamente estudada e bastante dinâmica geomorfologicamente, sendo importante para, em perspectivas futuras, subsidiar estudos científicos e técnicos na área.

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Biografia do Autor

Thiago Cavalcante Lins Silva, Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (PPGE), Departamento de Geografia (DGE), inserido no Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia - PPGE, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2021). Graduado em Geografia (Licenciatura) pela UFAL (2019). Ainda é integrante do Núcleo de Estudos do Quaternário do Nordeste do Brasil - NEQUAT, também faz parte do Laboratório de Geomorfologia e Solos - GEOMORFOS. Suas temáticas de interesse são voltadas a Geografia Física com ênfase a Geomorfologia Costeira e Geodiversidade.

Bruno Ferreira, Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Campus A. C. Simões, Maceió-AL, Brasil

Professor do Magistério Superior, Dr. em Geociências pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase para a Geografia Física e Geografia Física Aplicada.

Nivaneide Alves de Melo Falcão, Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Campus A. C. Simões, Maceió-AL, Brasil

Possui graduação em Geografia (Bacharelado) pela Universidade Federal da Paraíba (1998), mestrado (2001) e doutorado (2007) em Geociências pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professora do curso de bacharelado e licenciatura em Geografia e também do Mestrado em Geografia da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: análise ambiental por geoprocessamento, mapeamento geomorfológico, diagnóstico ambiental, degradação ambiental e educação ambiental. É coordenadora do Laboratório de Geomorfologia e Solos - GEOMORFOS da Universidade Federal de Alagoas.

Marco Túlio Mendonça Diniz, Departamento de Geografia (DGEO), Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Caicó-RN, Brasil.

Possui graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (2005), Mestrado (2008) e Doutorado (2013) em Geografia pela mesma universidade. Realizou Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe (2018). Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, editor chefe da Revista de Geociências do Nordeste e pesquisador dos Grupo de Pesquisa: Geoprocessamento e Geografia Física - LAGGEF/UFRN (líder); Gestão Integrada da Zona Costeira - LAGIZC, CNPq/UECE; GEOPLAN - Geoecologia e Planejamento Territorial - CNPq/UFS; MADES - MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - CNPq/IFPI; e GENAT - Grupo de Pesquisa em Gerenciamento dos Riscos e Desastres Naturais, CNPq/UFRN. Foi premiado Pesquisador Destaque da UFRN - Edição 2020 na área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia Costeira, Paisagem Integrada, Interações Atmosfera-Terra-Oceano, Patrimônio Geomorfológico e Ensino de temáticas físico-naturais.

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Publicado

19-09-2023

Como Citar

Silva, T. C. L., Ferreira, B., Falcão, N. A. de M., & Diniz, M. T. M. (2023). Mapeamento geomorfológico do sistema eólico do baixo São Francisco, litoral sul de Alagoas (NE Brasil). Revista Brasileira De Geomorfologia, 24(3). https://doi.org/10.20502/rbg.v24i3.2182

Edição

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