Controle estrutural nos processos erosivos hídricos e na arenização, bacia hidrográfica do Arroio Miracatu - Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbgeomorfologia.v24i00.2318Palavras-chave:
areais, formações superficiais Quaternárias, lineamentos tectônicos, ravinas, voçorocasResumo
No oeste do Rio Grande do Sul, em Manoel Viana e São Francisco de Assis, há a ocorrência de ravinas e voçorocas, associadas às formações superficiais e aos areais, processo este conhecido como arenização. Os areais se contrapõem à noção de “deserto ou núcleos de desertificação”, relacionados ao uso inadequado do solo, quando da expansão agrícola, a partir dos anos 1970. Neste sentido, objetiva-se analisar os aspectos relacionados aos contextos litológicos, pedológicos e morfoestruturais, na gênese dos processos erosivos hídricos. A área de estudo é a Bacia Hidrográfica do Arroio Miracatu, 61.584 ha, sendo que a pesquisa se desenvolve em três etapas: a) a análise da degradação dos solos por processos erosivos hídricos lineares; b) das anomalias e dos parâmetros morfométricos; c) dos processos erosivos lineares associados às litologias, aos solos e aos lineamentos. Como resultados, identifica-se que há uma dinâmica erosiva associada ao controle morfoestrutural, sobretudo com a exposição das Formações Guará e Botucatu, associadas à morfologia do tipo horst. Nas áreas de intersecção de lineamentos de porte médio há uma maior densidade erosiva e, consequentemente, a presença dos areais, evidenciando a relação entre: lineamentos - processos erosivos hídricos - areais.
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