DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA DA COSTA ROCHOSA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v19i1.718Palavras-chave:
costa rochosa, costão marinho, falésiaResumo
Este trabalho sugere a classificação de seis tipos de costão marinho, sete tipos de falésia, bancada e três formas de campo de blocos costeiro, de acordo com as características da geomorfologia costeira brasileira. Aponta ainda para os problemas que podem ocorrer com a ocupação e uso das faixas de lavagem das ondas, que constituem áreas de risco. A maior parte do litoral do Estado do Rio de Janeiro é formada por costões, cuja inclinação é classificada neste trabalho entre 15° e 45°. Acima deste limite é considerado falésia. Existem ainda extensos depósitos de blocos produzindo situações antagônicas: muitos foram originados por eventos catastróficos, mas posteriormente passaram a promover certa proteção à costa, por formar barreiras que dissipam a energia das ondas. Em geral, os costões marinhos nas áreas expostas às ondas de tempestades possuem inclinação média de 30° e comprimento médio de 50m. A extensão aumenta à medida que a inclinação da encosta diminui porque as ondas alcançam áreas mais distantes. Nas áreas semi expostas e protegidas, os comprimentos diminuem. No Estado foram identificadas 13 regiões costeiras distintas, entretanto, da divisa Oeste até a Ilha da Marambaia são comuns depósitos de blocos; nos municípios do Rio de Janeiro e Niterói predominam costões marinhos; entre Arraial do Cabo e Búzios, prevalecem falésias cristalinas; e entre Rio das Ostras e Macaé, o perfil do tipo bancada é o mais comum.
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