O HORST DA MANTIQUEIRA MERIDIONAL: PROPOSTA DE COMPARTIMENTAÇÃO MORFOESTRUTURAL PARA SUA PORÇÃO MINEIRA
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v18i3.1118Palavras-chave:
Horst da Mantiqueira Meridional, compartimentação morfoestrutural, níveis de base.Resumo
A Mantiqueira Meridional perfaz o sistema orográfico contínuo mais elevado de todo o Brasil Oriental. Sua gênese está ligada à reativação tectônica que acometeu a Plataforma Brasileira entre o Cretáceo e o Paleógeno orquestrada pela separação da paleoplaca Afro-brasileira e processos geodinâmicos associados, com posteriores reativações vinculadas à dinâmica neotectônica intraplaca e outros efeitos diastróficos oriundos de tectônica ressurgente e ativa. Dessa forma, a compartimentação morfoestrutural da Serra da Mantiqueira integra uma série de feições passivas a um vasto rol de evidências de controle morfotectônico sobrepostos às estruturas preexistentes. O presente artigo consiste numa proposta de compartimentação morfoestrutural para a porção da Mantiqueira Meridional contida no estado de Minas Gerais, enfatizando o controle morfoestrutural, o papel dos níveis de base regionais, e as estruturas tectônicas ativas afetando os diferentes compartimentos discernidos. A análise integrada entre os litotipos, os lineamentos estruturais, a rede de drenagem e os padrões de formas de relevo discerniu os seguintes compartimentos morfoestruturais: Patamares de Cimeira da Mantiqueira (desmembrados em sete subcompartimentos), Patamares Escalonados da Mantiqueira (dois subcompartimentos), Cristas Quartzíticas Festonadas e Rebordos Erosivos Dissecados.
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