TÉCNICA BOOLEANA APLICADA À IDENTIFICAÇÃO DE CROSTAS LATERÍTICAS NO SUDOESTE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v18i2.1182Palavras-chave:
gamaespectrometria, altimetria, RondôniaResumo
A integração de dados altimétricos e gamaespectrométricos é uma ferramenta útil no mapeamento do regolito e identificação de crostas lateríticas, especialmente em áreas de difícil acesso, como é o caso da Amazônia. A área de estudo, localizada no sudoeste da Amazônia brasileira, tem dois padrões de ocorrência de crostas lateríticas. O primeiro está localizado na margem direita do rio Madeira e associado a platôs com altitudes entre 120 e 150 m e 180 e 204 m. O segundo, localizado na margem esquerda, ocorre em altitudes entre 80 e 110 m e está associado a desníveis locais inferiores a 5 m e não constituem platôs. A aplicação da técnica matemática booleana com dados multifonte contribuiu para a delimitação e hierarquização de áreas favoráveis para a ocorrência de crostas lateríticas e seus produtos do desmantelamento. Os padrões de respostas radiométricos das crostas observados (altos valores de Th/K e U/K) permitiram a correlação de ocorrência de crostas da margem esquerda do rio Madeira com as da margem direita, possibilitando a delimitação cartográfica das crostas. Os resultados foram comparados com os atuais mapas de solo, geomorfológico e geológico, e propiciaram a confirmação da ocorrência das crostas associadas a latossolos, o refinamento cartográfico e a delimitação de áreas pouco favoráveis para a agricultura e potencialmente favoráveis ao fornecimento de material para construção civil (cascalho laterítico).
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