CONTROLE LITOESTRUTURAL NO DESENVOLVIMENTO DE VALES NA ÁREA DO REBORDO DA BACIA DO PARANÁ NO ESTADO DE SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v18i4.1189Palavras-chave:
Evolução dos Vales, Rebordo da Bacia do Paraná, Controle Estrutural, Planalto CatarinenseResumo
Este artigo investiga a evolução de vales em zona morfoclimática subtropical úmida, no rebordo da Bacia do Paraná no estado de Santa de Catarina através de: i) descrições e observações de campo a respeito da morfologia dos vales; ii) medição de direção de fraturas em afloramentos e iii) levantamento de informações sobre extensão, orientação, elevação média dos vales em produtos de sensoriamento remoto (imagens Landsat e dados SRTM). Os resultados obtidos indicam que na área do rebordo da Bacia do Paraná em Santa Catarina a dissecação é comandada pela rede de drenagem a partir dos afluentes dos rios: i) Canoas e Peixe (afluentes do rio Uruguai), a sudoeste e ii) Itajaí-Açú, a leste. A rede de drenagem se caracteriza por exibir dois tipos de vales mais frequentementes: i) vales em ‘V’ profundos, sem planície de inundação, onde geralmente os rios correm diretamente sobre as rochas e; ii) vales de fundo chato, planos e com amplas áreas inundáveis (vales muito abertos). Na área estudada a morfologia dos vales é resultado das características estruturais das rochas, principalmente atitude/fraturamento e falhamento. Sendo assim, o presente trabalho demonstra ser importante considerar a lito-estrutura como fator controlador da morfologia de vales para melhor compreender a morfogênese e morfodinâmica das áreas de rebordo de bacia sedimentar, sobretudo sob clima subtropical úmido.
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