Geomorfologia e Tectono-estratigrafia do Neógeno do setor noroeste da Bacia Vaupés-Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v23i4.2154Palavras-chave:
Amazônia, Bacia Vaupés-Amazonas, Cânions, interpretação geomorfologia sísmicaResumo
A utilização de técnicas e métodos geofísicos nas geociências, para estudos de superfície e subsuperfície na região amazônica, pode contribuir para o desenvolvimento substancial do conhecimento sobre a geometria e disposição tridimensional das camadas de rocha nos intervalos de rochas localizadas a centenas de metros de profundidade dessa grande área, ainda pouco explorada. A integração de dados de superfície e de subsuperfície, abrange análises geológicas de estruturas em superfície, feições geomorfológicas ainda não identificadas e descritas na área. Neste estudo, o uso de seções sísmicas e de perfis de poço possibilitou a geração de um modelo geológico em profundidade. As evidências geomorfológicas e tectono-estratigráficas descritas na área foram obtidas a partir da avaliação sismoestrutural (falhas e dobras) e as sismoestratigráfica (canais, preenchimentos de canais, barras, vales, erosões e adelgaçamento de camadas). Com base nessas evidências, foi sugerida a ocorrência de feições associadas a cânions de diferente porte e vales, oriundos da reativação rúptil de estruturas preexistentes no embasamento Pré-cambriano. Além disso, também são encontradas evidências de sedimentação resultante da acreção lateral, erosão e adelgaçamento, influenciados por processos de subsidência e isostasia. As sequências sedimentares estabelecidas neste arcabouço são pertencentes a depósitos com idades do Paleógeno até o Quaternário ou recente. Estas evidências podem estar relacionadas com a evolução do Alto do Vaupés, que ocorre devido a falhamentos do paleozóico inferior, que sofreram reativação durante o paleógeno até o recente, com episódios tectonoestratigráficos associados.
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