Suscetibilidade a Fluxos de Detritos a partir de Descritores da Paisagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2199

Palavras-chave:

fluxo de detritos, descritor da paisagem, modelagem

Resumo

A demanda por ações de prevenção a desastres no Brasil é crescente, mas vagarosamente preenchida. A aplicação de metodologias complexas que requerem uma grande disponibilidade de dados mostra-se inviável em escala nacional, além de demasiadamente onerosa. Em vista disso, o presente trabalho propõe uma nova metodologia para análise de áreas suscetíveis a fluxo de detritos a partir de descritores da paisagem. Os descritores utilizados são as ferramentas Avalanche Runout e Distance Down, da plataforma TauDEM. Três parâmetros são necessários para aplicação desses descritores, o ângulo de alcance, definido como critério de parada, um limiar de proporção, para controlar a dispersão do fluxo, e a altura de material do fluxo. O modelo resultou em uma taxa de 95% de verdadeiros positivos a partir da reconstrução de um fluxo de detritos ocorrido na bacia do arroio Jaguar, em Alto Feliz-RS. Foi utilizado um MDT de resolução 2,5 metros e comparado com modelo SRTM, que apresentou uma taxa de verdadeiros positivos de cerca de 80%. Ainda, com os parâmetros calibrados foi gerado um mapa de suscetibilidade a fluxos de detritos para a bacia do arroio Jaguar e comparado com a carta de suscetibilidade a corridas de massa gerada pela CPRM para o município.

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Biografia do Autor

Clarissa Guerra Salvador, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Recursos hídricos.

Gean Paulo Michel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Obras Hidraulicas. Hidrossedimentologia.

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Publicado

26-05-2023

Como Citar

Salvador, C. G., & Michel, G. P. (2023). Suscetibilidade a Fluxos de Detritos a partir de Descritores da Paisagem. Revista Brasileira De Geomorfologia, 24(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2199

Edição

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