Revista Brasileira de Geomorfologia (Brazilian Journal of Geomorphology): Past, Present, and Future

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v26i4.2734

Keywords:

Bibliometrics, Geomorphology, RBGeomorfologia, Bibliographic production

Abstract

This article analyzes the publications of the Revista Brasileira de Geomorfologia (RBGeomorfologia) between 2000 and 2024, assessing temporal evolution, affiliation profiles, collaboration networks, and thematic areas. The methodology also involves a bibliometric analysis of data manually collected from the official website, such as the Web of Science and Scopus databases, covering data of published documents like titles, abstracts, and keywords. Publications were grouped into subareas and subjected to quantitative analysis to determine their representativeness. The results reveal a progressive increase in articles incorporating new approaches and attention to environmental issues. Among the subareas, Environmental Geomorphology leads, followed by Modeling and Geoprocessing, and Fluvial Geomorphology. Areas such as Tectonic Geomorphology, Quaternary Geomorphology, and Geochronology show lower participation because of high technical demands and the need for greater investment. The analysis of indexed databases indicated an average of 2.7 citations per document and collaboration with institutions from 12 countries, notably France and Portugal. The study highlights a mismatch in emerging areas such as Geodiversity and Geomorphological Heritage, which are represented in a few publications. It is concluded that RBGeomorfologia has been consolidating national geomorphological research and expanding its international visibility. However, it is recommended that the topics addressed be diversified and that underrepresented subareas be strengthened.

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Author Biographies

Leonardo José Cordeiro Santos, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná

Léo possui Graduação em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1988), Mestrado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1995), Doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (2000), com estágio sanduíche no Institut de la Recherche Agronomique (INRA), Rennes/França (1997-1998), Pós-Doutorado no Departamento de Geologia da Universidade do Minho (2011-2012), Braga/Portugal e Pós-doutorado no Centre Européen de Recherche et denseignement des Géosciences de lenvironnement (CEREGE), Aix-en-Provance/França (2017-2018) - (Bolsa CAPES-COFECUB 869/15). Foi presidente da União da Geomorfologia Brasileira (UGB) no período de 2006 a 2008 e 2008 a 2010 e coordenador do Programa de Pós Graduação (Mestrado e Doutorado) do Departamento de Geografia (2008-2010). Foi membro suplente do Comitê de Assessoramento (CA-SA) na área de Geografia Física no CNPq (2012-2014) e membro titular (2014-2017 e 2020-2023). Foi membro da equipe de avaliação da Pós-Graduação da CAPES, área de Geografia (2012-2014). É editor-chefe da Revista Brasileira de Geomorfologia, coordenador brasileiro do programa CAPES-COFECUB (2020-2023) com o seguinte projeto: "REDE FRANCO-BRASILEIRA DE ESTUDO DAS MUDANÇAS GLOBAIS E EROSÃO DOS SOLOS NA ZONA INTERTROPICAL DO BRASIL", professor associado da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Vice-Diretor do Setor de Ciência da Terra. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia e Pedologia. 

Caio Breda, Universidade de São Paulo, Brasil

Caio é geólogo formado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus de Rio Claro, e atualmente é doutorando no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP). Sua pesquisa concentra-se em geomorfologia fluvial e mudanças ambientais, com foco na evolução geomorfológica dos Andes setentrionais e da Amazônia nordeste ao longo dos últimos 5 milhões de anos. Para isso, utiliza abordagens integradas envolvendo sensoriamento remoto, luminescência opticamente estimulada e nuclídeos cosmogênicos. Possui experiência com grandes sistemas fluviais da América do Sul, incluindo os rios Amazonas, Orinoco e Negro. Seus principais temas de interesse incluem geomorfologia, sedimentologia, evolução da paisagem, técnicas de datação, rios tropicais, Amazônia e Andes.

Grace Bungenstab Alves, Universidade Federal da Bahia, Brasil

Grace é professora de Geografia Física no Departamento de Geografia, Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutora em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (2014). Mestre (2010), Licenciada (2006) e Bacharel (2007) em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá. Na UFBA, coordenou o PIBID Geografia na UFBA (2017-2018), o Projeto de Extensão Trajetória dos Solos à Paisagem (2020), foi Vice Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFBA, entre 4/2021 e 3/2023. Atualmente, integra a Rede de Estudos Avançados da Relação Solo e Paisagem (SOPA) e a Rede Baiana de Ciência do Solo, e divide a liderança do Grupo de Pesquisa Colapso - Natureza e Sociedade. Além disso, atua como secretária na diretoria da União da Geomorfologia Brasileira (UGB) desde 2021, faz parte do corpo editorial da Revista Brasileira de Geomorfologia (RBGeomorfologia) desde 11/2023, e coordena a comissão Gênese e Morfologia do Solo (1/2024), da Divisão I Solo no Espaço e no Tempo, do Núcleo Regional Nordeste, da SBCS. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, Pedologia, Geomorfologia, Geografia Física Crítica, e Ensino de Geografia. Os principais temas pesquisados são: formação e evolução dos solos e relevo, gênese de paisagens tropicais, lateritas, evolução de paisagens semiáridas, risco de desastres naturais, Geografia no ensino básico e formação docente.

Édipo Henrique Cremon, Instituto Federal de Goiás (IFG), Goiânia, Brasil

Édipo é geógrafo pela Universidade Estadual de Maringá. Mestre e Doutor em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE, com período de doutorado sanduíche na University of Exeter (Reino Unido). Recebeu o prêmio Jovem Geomorfólogo (2014) e melhor tese em geomorfologia (2016), conferido pela União da Geomorfologia Brasileira (UGB). Atualmente é Professor Efetivo do Instituto Federal de Goiás-IFG (Campus Goiânia) e atua principalmente nos temas: Machine learning aplicado a dados geográficos para análise ambiental e geomorfológica.

Romario Trentin, Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas: Santa Maria, Rio Grande do Sul, BR

Romario possui Graduação em Geografia Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria (2004), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (2007) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2011). Pós-Doutorado em Geografia pela Le Mans Université, França (2021) pelo PrInt - Programa de Institucional de Internacionalização. Atualmente é professor titular do Departamento de Geociências, do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geotecnologias, atuando principalmente nos seguintes temas: Bacia Hidrografica, Arenização, Geomorfologia, Uso e Ocupação da Terra, Caracterização Geoambiental e Áreas de Risco.

Thaís Baptista da Rocha, Departamento de Geografia, Universidade Federal Fluminense, Brasil

Thais é licenciada, bacharel e mestre em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é Professora Adjunta do departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF), e vice-coordenadora do Laboratório de Geografia Física (LAGEF- UFF). A área principal de pesquisa é vinculada à Geomorfologia Costeira, com ênfase em Quaternário Costeiro, Gerenciamento Costeiro e de Recursos Hídricos. Atualmente participa do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF (Nível 6 - Capes), orientando alunos de mestrado e doutorado, que estão ancorados no Projeto de Pesquisa: Planícies costeiras no litoral fluminense: dinâmica, evolução e gerenciamento. Também é coordenadora do projeto de pesquisa: Índice de Vulnerabilidade Costeira (IVC) para avaliação dos impactos das mudanças climáticas no litoral do Rio de Janeiro (RJ), financiado pelo CNPq. Atualmente, é membro do conselho da Associação da União da Geomorfologia Brasileira (UGB), membro do corpo editorial da Revista Brasileira de Geomorfologia (RBGeomorfologia); e coordenadora do curso de licenciatura em Geografia (UFF-Niterói). 

Inocencio de Oliveira Borges Neto, Universidade Federal do Paraná

Possui Graduação em Geografia pela Universidade Estadual da Paraíba (2018), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (2021) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2025), com mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Viçosa (2024). Atualmente é membro Pesquisador do Grupo de Estudos Geomorfológicos e Hidroecológicos de Ambientes Tropicais (GEGHAT-UEPB), do Grupo de Estudos do Semiárido (GESA-UFPB) e do Laboratório de Biogeografia e Solos (LABS-UFPR). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia e Pedologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Geomorfologia processual, relação relevo x solo x vegetação, Pedogeomorfologia, gênese de solos e evolução da paisagem.

Published

2025-10-12

How to Cite

Santos, L. J. C., Breda, C., Alves, G. B., Cremon, Édipo H., Trentin, R., Rocha, T. B. da, & Borges Neto, I. de O. (2025). Revista Brasileira de Geomorfologia (Brazilian Journal of Geomorphology): Past, Present, and Future. Revista Brasileira De Geomorfologia, 26(4). https://doi.org/10.20502/rbg.v26i4.2734

Issue

Section

Articles