Mapeamento geomorfológico como subsídio à identificação e à estimativa dos solos na área de drenagem da baía de Antonina (PR)
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v10i2.128Resumo
Diante do crescente processo de assoreamento da Baía de Antonina, o desenvolvimento de projetos de monitoramento e gestão das bacias hidrográficas que drenam para a mesma demonstra-se como sendo essencial. Para tanto, as informações pedológicas disponíveis em escala compatível com o banco de dados do Programa CAD constitui fator limitante. Assim, com o auxílio de recursos de geoprocessamento, pretendeu-se no presente trabalho, elaborar a Carta Pedológica da Área de Drenagem da Baía de Antonina (escala 1:50.000). Em sua confecção foram considerados os dados pedológicos disponíveis para a área em análise, como também os produtos cartográficos relativos aos fatores de formação dos solos, conforme maior importância para a região focada, quais sejam: geomorfologia (mapeamento geomorfológico e declividade) e, secundariamente, geologia, cobertura vegetal e uso da terra. Com o intuito de validar a carta pedológica em questão, efetuou-se coleta de campo em 43 pontos. A estimativa de solos foi desenvolvida para a área de 1.148,4 km², na qual se identificaram 10 subordens pedológicas, conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2006). Dentre as unidades mapeadas deve-se destacar a presença da associação entre Cambissolos Háplicos e Argissolos Vermelho-Amarelo (CX + PVA), a qual é referente a 23,7% da área total. A subordem de Cambissolos Háplicos (CX) também se destaca já que soma 18,4% do total, seguida da associação entre Neossolos Litólicos e afloramentos rochosos (RL) com 11,8%.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autor(es) conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.