Bases teóricas do modelo stream-power de incisão fluvial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v23i2.2143

Palavras-chave:

Rios, Rios de leito rochoso, Perfis longitudinais, Erosão, Geomorfologia

Resumo

A ausência de literatura nacional explicativa sobre o principal modelo matemático que descreve a erosão fluvial em
escalas de tempo geológico (>103 anos), o modelo stream-power, é um fator limitante na formação de jovens geomorfólogos em consonância com o cenário internacional da disciplina. Isto dificulta o desenvolvimento de pesquisa geomórfica no Brasil que tenha inserção internacional. Esta nota técnica preenche esta importante lacuna da geomorfologia quantitativa brasileira com o primeiro trabalho em língua portuguesa que apresenta a derivação e as implicações do modelo stream-power. É nítida a tendência recente de trabalhos nacionais que empregam algoritmos sofisticados, relacionados com o modelo stream-power, para extrair informações quantitativas de modelos digitais de elevação. Ainda assim, o entendimento sobre a teoria física e matemática que embasa essas métricas topográficas é, no melhor dos casos, incipiente. Aqui, apresentamos a derivação do modelo stream-power usando duas abordagens, a primeira partindo da tensão de cisalhamento média e a segunda da taxa de perda de energia potencial por unidade de área do leito. Descrevemos a mecânica simplificada de diferentes processos de
erosão fluvial visando esclarecer uma noção genérica de “incisão fluvial” como resultado de um processo único, e, por fim, listamos as principais limitações do modelo.

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Biografia do Autor

Daniel Peifer, Universidade Federal de Minas Gerais

CAPES PrInt Postdoctoral ResearcherUniversidade Federal de Minas GeraisGeotecLab - Centro de Pesquisas Manoel Teixeira da Costa
Instituto de Geociências (CPMTC - IGC - UFMG)
Campus Pampulha, Belo Horizonte - MG, Brasil, 31270-901

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Publicado

06-04-2022

Como Citar

Peifer, D., Cremon, Édipo H., Val, P., & Fernandes, N. F. (2022). Bases teóricas do modelo stream-power de incisão fluvial. Revista Brasileira De Geomorfologia, 23(2), 1512–1523. https://doi.org/10.20502/rbg.v23i2.2143

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